domingo, 10 de junho de 2007

Mar Revolto

Óleo sobre Tela - 170 x 90 - 2003
Deitada na cama, penso em ti que me olhas, sedenta de tuas mãos em meu corpo, da tua boca na minha do teu corpo quente sobre o meu como são nossos corpos quando estão juntos E pela minha cabeça passam os mais devassos pensamentos possíveis
Mato a minha sede no mar salgado da tua pele. És a fonte de todos os meus prazeres. Teus lábios são mel que escorre para os meus. A língua sinto-a como um chicote de fogo que me sacia o desejo.
Os dois corpos são um mar azul, Mar Revolto. Uma sedução devassa que alimenta este desejo quente, doce e terno que nasceu de um poema e se transforma a cada dia na mais bela poesia que nenhum poeta sabe escrever.
Quando Penso em ti, encho de sonhos os braços, acendo os meus desejos, apago em mim os cansaços, espalho rimas no chão, recolho versos e danças, esqueço a nuvem escura, lembro frescas madrugadas, adormeço dúvidas, incertezas, acordo as minhas esperanças, silencio trovoadas, abro a alma à ternura, cerro os olhos da tristeza.
Pensando em ti pinto o céu azul de poemas, escrevo AMOR em letras tristes, elevo-me no infinito deitada na cama, penso em ti e descubro que existes, Mas não para mim.
Texto por: RazãoDoVazio

1 comentário:

Anónimo disse...

Por vezes, depois de observarmos as telas diversas vezes, paramos em algumas que, de acordo com o nosso estado de esp�rito, nos despertam novas sensa�es. � o caso. Tem um t�tulo bem sugestivo. :) � de continuar.